Arte na Antiguidade
A Necrópole de Gizé, Egito.
Para falar da arte nesse período, começamos com Egípcios e Gregos.
Egito
Quando se fala em Egito Antigo (3100-30 a.C.), a primeira coisa que vem à cabeça são as pirâmides. Elas são o maior símbolo dessa civilização. Cada uma das pirâmides foi construida para servir de túmulo para um faraó. Sim, apenas um faraó em cada uma dessas construções monumentais. Isso mostra a tamanha importância que o povo egípcio conferia a seus regentes, que quando morriam tinham seus corpos conservados por um processo de mumificação. Esses costumes indicam que eles acreditavam na vida após a morte. O que foi o principal motivo e guia para toda a criação artística dessa cultura milenar. Uma das convenções da antiga arte egípcia é o que se chamou de Lei da Frontalidade:
É uma arte estilizada, mas também é uma arte de atenção ao pormenor, de detalhe realista, que tenta apresentar o aspecto mais revelador de determinada entidade, embora com restritos ângulos de visão. Para esta representação são só possíveis três pontos de vista pela parte do observador: de frente, de perfil e de cima, e que cunham o estilo de uma forte componente estática, de uma imobilidade solene.
(LEI DA FRONTALIDADE. In: WIKIPÉDIA. Acesso em: 26 abr. 2014.)
Ou seja, esse cânone da arte egípcia não pretendia dar a ilusão de real. Seu principal objetivo era tornar o que estava sendo desenhado ou esculpido em algo estático, imóvel, permanente. Servia para garantir a eternidade do espírito que representa. Enfim, uma arte voltada para o divino.
O Partenon, Grécia.
Grécia
No caso da Grécia Antiga (1100-146 a.C.), o que nos vem a mente são as ruínas dos templos gregos. Contudo, no período arcaico (800-500 a.C.), apareceram estátuas muito semelhantes às egípcias, chamadas Kouros (homem jovem) e Koré (mulher jovem). Diferentemente das estátuas dos faraós, as dos jovens gregos podiam ser vistos não só de frente ou de perfil, mas também de costas (vulto redondo). Sua função não era tão espiritual quanto aqueles do vale do Rio Nilo. Sua função era estética. Seu objetivo era retratar a vida e o movimento, ou seja, era um culto à beleza do corpo humano.
Mais tarde, no período clássico (500-338 a.C.), surgiu a técnica do contraposto, que reproduzia nas estátuas a naturalidade da "jogada de quadril" que fazemos ao andar. Fazendo essas obras de arte cada vez mais realistas e as aproximava do ideal de beleza grego.
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